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MARIO MÁRCIO DE QUADROS's avatar

Dos "doze em um..." só as meninas leram Doris Lessing. Nesta época, décadas de 70 e 80, eu me voltei para a leitura e o estudo da literatura brasileira, portuguesa e latino-americana. Li toda poesia de Machado de Assis; Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, Eça de Queiroz e Florbela Espanca. Dos latino-americanos, Gabriel Garcia Marquez, Gabriela Mistral, Pablo Neruda... Além dos clássicos gregos e romanos. A Doris Lessing foi a única que eu não li, mesmo porque não estava no meu radar. Em compensação eu li Carolina Nabuco, Zélia Gattai, Adalgisa Nery, Maria Clara Machado e Lúcia Miguel Pereira. Li também Cecília Meireles, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles, por orientação da minha professora de literatura. No meu livro "o arquiteto do imaginoso..." essas leituras se fizeram presentes na prosa e poesia que produzi nessa época. Sempre aprendo com você, Van. Forte abraço. Boa noite.

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VANESSA MERIQUI's avatar

Ah, Mário querido, Coquinho, arquiteto do imaginoso. Não tenho dúvidas de que, se Lessing estivesse no seu radar, você a devoraria, como devorou todas essas maravilhosas e maravilhosos escritores que citou. Gostaria de ter você aqui, escrevendo esta news comigo. Trocaríamos frases, longas e curtas, neste ofício maravilhoso do ler e descobrir. Obrigada, querido. Beijos.

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Catherine Beltrão's avatar

A cada texto seu, Vanessa, me vem o pensamento do que teria sido minha trajetória literária - mesmo considerando somente a leitura - se não tivesse havido uma interrupção de quase 50 anos... Fico imaginando quantos livros eu teria lido, quanto teria aprendido, e como eu poderia trocar com você todo esse conhecimento!

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VANESSA MERIQUI's avatar

Catherine, eu sinto a mesma coisa quando converso com outras pessoas. Também acho que deixei de ler muito. Mas o bom da coisa é que a Literatura está aí, para que possamos tê-la no exato momento, acredito, em que ela faz mais sentido para nós!

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Rosely Guillen's avatar

Podem o amor e o desejo sobreviver ao tempo? Os desejos e anseios da pessoa apaixonada têm suas raízes na necessidade de amor da primeira infância”, diz Doris Lessing neste romance.

Talvez por está menção os bons escritores de ficção. No meu entendimento escrever é um processo solitário e doloroso, até compartilhá-lo com os leitores.

A busca incessante do vazio existencialista, no autor. (Reflexão minha)

Querida Van, parabéns. Que lindo

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Rosely Guillen's avatar

Querida Vanessa... Que universo literário... Gratidão.

Infâncias infelizes parecem produzir bons escritores de ficção” citado na sua news é fantástico. A psicanálise tem estudo sobre a ausência do amor na primeira infância e a necessidade voraz e eterna de busca incessante e dilacerante do amor. Neste caso do amor mais prematuro.

Quanto a autora... Fantástica pesquisa, com respeito que você narra em sua news, suas descobertas e nos convida a conhecer...

Obrigada querida.

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VANESSA MERIQUI's avatar

Obrigada, Rosely, por citara o estudo sobre a ausência do amor na primeira infância. E, de fato, vale a pena conhecer Lessing.

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Luciana de Gnone's avatar

Excelente, Van. Como sempre um texto bastante profundo e cheio de propriedade. Parabéns.

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VANESSA MERIQUI's avatar

Obrigada, Lu. fico feliz que tenha gostado. Beijo.

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Cristina Ferraz's avatar

Querida Vanessa, muito pertinente termos uma autora iraniana no "Isso não é coisa de mulherzinha", nesse momento de luta pelos direitos das mulheres no Iran. Obrigada!

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VANESSA MERIQUI's avatar

Oi, Cris querida. Na verdade, ela sempre se considerou britânica. Mas acho que muito que ela trouxe do Irã, da África, enriqueceram de tal forma sua literatura, que somos gratas por isso. Obrigada por acompanhar a minha news. Beijos.

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